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13/01/2011

Sally, Jorge Candeias


Sally, Jorge Candeias 
Nº páginas: 38
Ano: 2002
Editora: Edições Colibri / Câmara Municipal de Portimão


Sinopse: Sally é uma história de amor...é uma história de amor que é tudo menos convencional, nascida sem a interferência de hormonas ou feromonas num lugar estranho e mutável. É uma história de amor que, pelo menos aparentemente, é unilateral, e o objecto desse amor dá título ao conto. Sally é a mulher perfeita. Pelo menos é essa a resposta que obteriam do Alberto Liemann se lhe perguntassem alguma coisa. 
Aviso: além disto tudo, é também uma história de ficção científica. 



Opinião: Alberto entra num bar e pede uma bebida forte. O ambiente que o rodeia é se uma observação semi hostil de todos os seus movimentos. Então ouve uma voz feminina que o cumprimenta. O mundo de Alberto desaparece naquela voz cristalina, e concentra-se na sua origem: a magnífica mulher que o abordou. Chamava-se Sally. 

Este é um pequeno conto que li num ápice, assim que chegou à caixa de correio. Estava bastante curiosa relativamente a este pequeno livro, por conhecer o autor de outro tipo de trabalho: a tradução, excelente diga-se, de obras que adorei, como as Crónicas do Gelo e do Fogo, de George R. R. Martin, Duna de Frank Herbert e A Criança Roubada de Keith Donohue. 

Adorei a escrita fluída e deliciosa do autor e a maneira como a história evoluiu em direcção ao twist final, faz repensar tudo o que foi lido desde a primeira linha. Gostei muito deste conto, excepto pela sensação agri-doce de me ter sabido a pouco. Fiquei curiosa relativamente à eventualidade de o ver no registo de história mais longo e complexo. 

Podem acompanhar o autor na Lâmpada Mágica.

O melhor: Sally. 
O pior: Sabe a pouco. 


4/5 - Gostei bastante

1 comentário:

  1. Já li este livro à muito tempo (foi-me imposto a compra do livro pelo escritor aqundo do forum fantástico 2008) e tambe gostei do livro.

    Que pela surpresa aquele final.

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