A partir de hoje, quando der a minha opinião dos livros lidos, passarei a atribuir também uma nota ao tradutor, da mesma forma que dou ao livro. Porque uma má tradução pode estragar um bom livro, mas uma boa tradução pode revelar-se uma mais valia para os leitores estrangeiros, também merecem receber os louros pelo seu trabalho (ou receber nota negativa, se for o caso).
Já comecei com a opinião publicada há minutos, O Traficante de Armas, de Hugh Laurie, em que a boa tradução foi determinante para manter a voz humorística do autor.
Parece uma boa ideia. Pessoalmente não a conseguiria implementar, pois quando a tradução é boa nem dou por ela. Teria dificuldade em dar uma nota. Mas definitivamente concordo que os tradutores merecem mais destaque. ;)
ResponderEliminarÉ aquela velha máxima: se acertamos ninguém se lembra, se erramos, ninguém se esquece.
ResponderEliminarAcho que isso se aplica na perfeição aos tradutores. Acho que é um pouco como os árbitros em desporto, se não damos por eles é porque fizeram um bom trabalho.
Pessoalmente tenho procurado estar mais atenta ao trabalho dos tradutores quando leio um livro. E o bom trabalho detecta-se tão bem como o mau. Basta ler a trilogia das Jóias Negras para nos apercebermos de um difícil trabalho de tradução, e que foi bem feito.
É muito interessante o que vais fazer. Gosto muito de uma escritora belga, Amelia Nothomb, que felizmente leio em francês. Tenho um dos livros traduzidos para português (não se as outras traduções estarão iguais...), e fui incapaz de o lê-lo. Destruía completamente a escrita da escritora!
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