Biblioteca da Royal Society, em Londres. Visita à Summer Science Exibition.
Bibliofilia: Amor por livros e por ler. O Bibliófilo ama ler e sente devoção pelos livros, colecciona-os e admira-os.
17/07/2013
16/07/2013
Top Ten Tuesday - 10 Autores que Merecem Mais Reconhecimento
O tema desta semana é Autores que merecem mais reconhecimento. É sempre relativo falar de reconhecimento de um autor. Falamos de crítica especializada? Popularidade no meio? Vendas de livros? Nomeadamente nos géneros de fantasia e ficção científica, um autor pode ser bastante reconhecido nesse nicho, ser premiado, mas ser completamente desconhecido do público em geral. Por outro lado, há autores que se tornam bastante populares e publicam best-sellers, mas permanecem afastados dos prémios literários e pouco valorizados pela crítica. Neste top, vou considerar meramente autores que considero bons autores, e que sinto que são pouco conhecidos fora do meu círculo pessoal de bibliófilos e bloggers. Basicamente aqueles autores que eu não consigo parar de recomendar, e/ou desencadeiam em mim a reacção "como assim, nunca ouviste falar deste autor?!".
1. Guy Gavriel Kay. Considero um autor fantástico, apesar de, e com vergonha, apenas ter lido um livro seu (por favor não me tirem o Cartão de Fã). Os Leões de Al-Rassan tornou-se um dos meus livros favoritos de sempre, por aliar elementos como ficção histórica ao mais alto nível, fantasia, excelente enredo, personagens apaixonantes e uma prosa fantástica. Apesar de ser bastante conhecido nos EUA e no Canadá (o seu país natal), não posso deixar de recomendar este que considero um dos autores mais underrated da actualidade.
2. Juliet Marillier. Alguém que frequente este blog só de vez em quando já se apercebeu da minha adoração por aquela que é a minha autora mais querida. Apesar de começar a ser mais conhecida em Portugal e não só, devido aos seus últimos livros YA, fico sempre frustrada por este aumento de popularidade se dever mais a uma moda literária actual do que às suas obras maravilhosas publicadas anteriormente. O seu nome é bastante conhecido dentro de alguns círculos, mas sonho com o dia em que esta adorada mestre seja reconhecida o suficiente para constar nos tops de vendas e de popularidade, ao lado de grandes contadores de histórias de fantasia (e que então possa escrever o que quer, e não o que lhe é imposto pelas editoras).
3. Markus Zusak. Este senhor escreveu um livro sublime, sobre a guerra, sentimentos, livros e a Morte. The Book Thief, ou A Rapariga que Roubava Livros, em português, é um livro que toda a gente que gosta de livros devia ler. É tocante e brilhantemente escrito, e apesar de constar nas listas de livros favoritos de leitores, não vende cópias suficientes para me deixar satisfeita. O filme do livro está em pré-produção, por isso suponho que a partir de 2015 este reconhecimento se concretize
4. Anne Bishop. Um pouco como a minha querida Juliet, esta é uma autora que me enche as medidas como poucos. Autora de uma trilogia (e vários livros-satélite) tão negra e pesada como arrebatadora, pode-se dizer que Anne Bishop e as suas Jóias Negras não são para todos os gostos, e compreendo o porquê. Mas ainda assim, e principalmente agora que obras de sucesso começam a trazer leitores e espectadores para fora da zona de conforto, espero sempre que seja reconhecida mais globalmente, ou pelo menos no nicho do género fantástico.
5. Noah Gordon. O Físico, deste autor, foi um dos melhores romances históricos que eu já li. Constitui uma vívida viagem ao passado, diferentes culturas e seus conhecimentos e religiões. Diversos dos seus livros chegaram a ser publicados em Portugal pela Bertrand (em edições que deixaram muito a desejar) mas hoje em dia os seus livros estão descontinuados e são muito difíceis de encontrar. A edição da (saudosa) Biblioteca da Revista Sábado permitiu-me adquirir esta obra pelo euro mais bem gasto de sempre.
Não consigo lembrar-me de dez autores, mas quero deixar uma Menção Honrosa.
Actualmente não lhe falta popularidade a nível mundial, mas alguns de vocês lembram-se do tempo, circa 2007-2008, em que recomendavam George R. R. Martin e as suas Crónicas de Gelo e de Fogo a todos os amigos e conhecidos.
O seu nome está em todos os tops de vendas, e deixou de ser um nome reconhecido pela crítica e pelos leitores de fantasia, para ser o autor top nos Estados Unidos. É provavelmente um dos autores mais requisitados da actualidade e não tenho qualquer dúvida que é, pelo menos, o autor ao qual os seus leitores mais facilmente associam a cara, devido à enorme exposição mediática que tem tido.
A série de tv Game of Thrones foi provavelmente a melhor coisa que lhe aconteceu os últimos anos, mas sem dúvida que posso dizer o mesmo dos milhões de leitores que através dela descobriram livros inesquecíveis e, muitos até, o prazer da leitura (O pequeno hipster dentro de nós sorri condescendentemente face ao entusiasmo de novos fãs).
5. Noah Gordon. O Físico, deste autor, foi um dos melhores romances históricos que eu já li. Constitui uma vívida viagem ao passado, diferentes culturas e seus conhecimentos e religiões. Diversos dos seus livros chegaram a ser publicados em Portugal pela Bertrand (em edições que deixaram muito a desejar) mas hoje em dia os seus livros estão descontinuados e são muito difíceis de encontrar. A edição da (saudosa) Biblioteca da Revista Sábado permitiu-me adquirir esta obra pelo euro mais bem gasto de sempre.
Não consigo lembrar-me de dez autores, mas quero deixar uma Menção Honrosa.
Actualmente não lhe falta popularidade a nível mundial, mas alguns de vocês lembram-se do tempo, circa 2007-2008, em que recomendavam George R. R. Martin e as suas Crónicas de Gelo e de Fogo a todos os amigos e conhecidos.
O seu nome está em todos os tops de vendas, e deixou de ser um nome reconhecido pela crítica e pelos leitores de fantasia, para ser o autor top nos Estados Unidos. É provavelmente um dos autores mais requisitados da actualidade e não tenho qualquer dúvida que é, pelo menos, o autor ao qual os seus leitores mais facilmente associam a cara, devido à enorme exposição mediática que tem tido.
A série de tv Game of Thrones foi provavelmente a melhor coisa que lhe aconteceu os últimos anos, mas sem dúvida que posso dizer o mesmo dos milhões de leitores que através dela descobriram livros inesquecíveis e, muitos até, o prazer da leitura (O pequeno hipster dentro de nós sorri condescendentemente face ao entusiasmo de novos fãs).
10/07/2013
02/07/2013
Top Ten Tuesday - Top 10 Livros Intimidantes
Rubrica Top Ten Tuesday, originalmente publicada no blog The Broke and the Bookish.
O tema desta semana é Livros Intimidantes. Seja pelo seu tamanho, pelo tema, por toda a gente gostar haver o receio que não se vai gostar, etc. Achei o tema muito interessante, tanto que tive de refazer a lista, porque tinha demasiados livros! Tirando o primeiro gigante, excluí todos os grandes clássicos da literatura, que por si só fariam duas listas. Aqui ficam os livros que me intimidam, sem ordem particular:
Os Miseráveis, Victor Hugo. Demorei *anos* para começar a ler este livro, e apesar de já ter lido o primeiro volume inteiro e até ter gostado bastante, continuo a sentir-me intimidada por esta grande obra. Não é apenas pelo número de páginas (era essa a desculpa que dava a mim própria, mas comparei com algumas obras de fantasia ou romances históricos e não é muito maior do que alguns livros que já li!), mas também pela densidade da obra. O facto de ser um consagrado clássico da literatura e ter sido adaptado inúmeras vezes em diversos formatos e ser amado e odiado pelo mundo fora. Terminei o primeiro volume e deixei em suspenso porque me disseram que o segundo volume é o mais difícil de ler. Terei de encontrar coragem!
North and South, Elizabeth Gaskell. Este foi-me recomendado tantas, mas tantas vezes por pessoas cuja opinião valorizo imenso, e quero muito lê-lo. Mas e se não gostar? E se a versão inglesa que tenho for demasiado datada para conseguir disfrutar o livro? E também não é pequeno.
Gone With the Wind. Adorava ler este livro, quero lê-lo há anos, mas passa-se exactamente o mesmo que com o livro anterior: leio em português numa tradução duvidosa ou arrisco no original?
Catcher in The Rye, J. D. Salinger. Sendo quase impossível de encontrar a tradução em português, já tinha decidido ler este clássico da literatura americana no original, até alguém me ter dito que não gostou muito, porque sentiu que lhe escapavam detalhes importantes na escrita, por recurso a calão americano da época. Como se a fama do livro não fosse suficientemente intimidante, por isso lá vou adiando...
O Senhor dos Anéis, J. R. R. Tolkien. Sim, este mesmo. Li apenas A Irmandade do Anel há anos e gostei bastante da história mas a escrita do Tolkien não me cativou. Talvez tenha sido da tradução, mas mais uma vez, temo não apanhar todas as subtilezas da escrita original se ler em inglês. Depois de passar uma década a adorar os filmes e tudo relacionado, tenho pavor de pegar nos livros originais e não adorar. Por via das dúvidas vou adiando.
William Shakespeare, qualquer obra. Adoro todas as passagens que vou lendo das suas peças, mas nunca tive coragem de pegar e ler a obra inteira.
Dracula, Bram Stoker. Dispensa apresentações. Quero ler este livro, e tenho aquele feeling que vou gostar, mas temo que isso não aconteça.
Malazan Book of the Fallen, Steven Eriksson. Como fã de fantasia, quero há muito ler esta aclamada série, mas as opiniões que me instigam a ler também me revelam uma obra densa e complexa, por vezes difícil de ler. Sem tradução para português, vou esperando ganhar coragem para pegar nesta saga.
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