Aqui está (finalmente) o post acerca da Feira do Livro do Porto 2011!
Em jeito de balanço, posso dizer que, mais uma vez a Feira teve lugar na avenida dos Aliados, e eu adoro que seja lá. É muito central, perto do meu trabalho e gosto de andar por essa zona da cidade. Só tem o inconveniente de ser mais exposta do que era no Palácio de Cristal, e de ter uma estrada a atravessar a Feira (pessoas com tendência a acidentes, como eu, ainda por cima distraídas com livros, devem ter especial cuidado).
Em relação à feira em si, alguns pontos positivos e outros negativos.
Em primeiro lugar, mais uma vez tivemos a fantástica Hora H, com livros com mais de 18 meses a menos 50% do PVP! Nesta feira só comprei livros em Hora H. É uma pena que nem todas as editoras adiram e que em algumas se reduza a uma selecção de títulos, mas é melhor que nada.
Em contrapartida, achei a feira muito pobre em termos de promoções, fora da Hora H, talvez precisamente por causa desta. Algumas bancas (o caso da Porto Editora) nem sequer tinham descontos superiores a 10-20%, mesmo para os livros do dia! (convenhamos que isso arranjamos numa Fnac em qualquer altura do ano). E outras tinham os mesmos livros do dia a feira toda.
No geral achei as bancas bastante mais pobres do que nos anos anteriores, praticamente só com novidades, e mesmo assim com grandes falhas de stock. Várias vezes perguntei por livros que não havia.
E por falar em perguntar. Eu não sei como funciona o recrutamento para as bancas da Feira do Livro, mas por amor de deus, se os funcionários não pertencem às editoras, no mínimo que lhes dêem formação e informação uns dias antes! Aconteceu de tudo, desde funcionários que disseram que a editora não publicava aquele autor (e eu a vê-lo atrás), dizerem-me que não havia Hora H na feira (quando afinal era só aquela editora), não saberem quais os livros em Hora H, informarem-me que um livro ia sair mais tarde, quando eu sabia que já estava publicado, até num dos últimos dias da feira, a rapariga que me atendeu na Objectiva não saber usar o multibanco.
Mas enfim, o que nos salvou a todos foi a Mulher da Sopa, em constante patrulhamento da Feira do Livro, e a abordar de forma assustadora e eminentemente física, os visitantes mais incautos!
Aqui ficam as minhas aquisições. Fui à feira quase todos os dias, ver e passear, mas só em duas vezes fiz comprinhas. Todas em Hora H, que eu portei-me bem! (algumas são ofertas e tudo)
Fez um frio jeitoso, em particular à noite e nos últimos dias, mas disso não posso culpar a APEL, eheh. Depois dos incidentes pré-feira, que quase a puseram em risco, e mesmo com os pontos negativos, é claro que adorei mais uma feira, e para o ano há mais!