Bibliofilia: Amor por livros e por ler. O Bibliófilo ama ler e sente devoção pelos livros, colecciona-os e admira-os.

29/11/2010

HBO Game of Thrones - novo teaser

Mais um teaser da aguardada série da HBO baseada nos livros de George R. R. Martin, Crónicas do Gelo e do Fogo.Confiram. Mal posso esperar!

O Inverno está a chegar.


24/11/2010

Sessão de autógrafos - Luís Sepúlveda


Em princípio lá estarei!

O público feminino no mercado editorial

As mulheres lideram os mercados de vendas. Esta é uma noção cada vez mais aceite em todo o lado, principalmente pelas lojas e pelas próprias marcas e fabricantes. Não apenas fabricantes de produtos tradicionalmente femininos, como roupa, acessórios, cosméticos e produtos para bebés, mas cada vez mais de telemóveis, computadores, automóveis, cinema, produtos de supermercado e… livros.

Sim, as mulheres compram mais, usam mais, gastam mais. As mulheres influenciam as vendas de praticamente toda a gama de produtos, e por essa razão as marcas investem no público feminino para vender mais. Os livros não são excepção. Além de comprarem mais por natureza, lêem mais e compram mais livros! Cada vez vemos mais livros publicados com a ridícula (ou talvez não) categoria de “romance feminino”, e esses livros vendem melhor ainda que pãezinhos quentes. Autores como Nicholas Sparks, Nora Roberts, Lesley Pierce e aquela de nome impronunciável que só me atrevo a copiar de algum sítio onde já esteja escrito (Sveva Casati Modignani), são muito prolíficos e um sucesso de vendas garantido. Parece que todos os meses há um novo livro da Nora Roberts! Bom, não será bem assim, mas parece.

Em contrapartida, arrisco dizer que nem todas as mulheres pertencem ao público feminino. “Oh diabo… que confusão é esta?…” pensam vocês. Eu própria, sendo mulher, tenho dificuldades em conseguir conceber encaixar-me nessa categoria.

Vejamos, quem não gosta de um bom romance? Eu admito-me culpada. Adoro um bom romance. Adoro um livro que me faça chorar. Mas… detesto um livro que só tem romance. É confuso? Talvez. Torna-se mais fácil de entender se eu disser que o romance por excelência pertence a uma história maior, é vivido por personagens bem construídas num contexto bem elaborado e é contado numa escrita que toque o leitor, sem cair na lamechice.  
Romances há muitos. Dos bons é que rareiam. Já chorei com muitos livros, e nenhum deles era um “romance feminino”.

Mas eu não pretendo desprestigiar de forma algum estes livros nem os seus leitores. Se vendem muito, é porque há muita gente a comprar. E se compram muito, são pessoas que obviamente apreciam os livros que lêem, o que faz com que invistam nesses autores sem hesitação. São livros que sem dúvida lhes proporcionam bons momentos de leitura, e é essa a função de um livro. As editoras vendem, os leitores lêem. Não é difícil de perceber a lógica, e toda a gente fica contente!

As editoras investem num género literário que lhes garante retorno, e esse investimento cada vez paga melhor. Quanto a isso, nada que eu possa, ou queira fazer.
O que me irrita é o desprestígio dessas leitoras (sim, podemos perder a cabeça a assumir que são na esmagadora maioria leitoras e não leitores!) por parte das próprias editoras. Estou a referir-me a uma “moda” mais ou menos recente que, tenho verificado, se anda a espalhar nas livrarias: Livros “enfeitados” (na falta de melhor verbalização). Deixo-vos como exemplo os livros abaixo, e certamente conhecerão mais.






Desde saquinhos giros e coloridos a lacinhos, passando por flores de plástico… É todo um novo conceito de chamar a atenção para o livro. Já para não cair na discussão das ofertas e brindes que se oferecem agora com os livros. Por favor não me façam começar! Desde ursinhos de peluche a utensílios de cozinha, até um insólito fondue na compra de um livro sobre receitas de chocolate! (é verdade!). Eu que ficava tão contente quando na compra de um livro ofereciam... outro livro! Mas isso nos dias de hoje, pelos vistos, é tão pouco original! Até comida de gato vale! 


Um livro é um livro. A razão pela qual os bibliófilos compram um livro é para o ler. É claro que a estética é importante: procuramos completar sagas com edições semelhantes, gostamos de capas bonitas e adoramos bons gráficos e uma boa edição. E há coisa mais bonita do que uma bela estante cheia de livros? Certamente não se julga um livro pela capa, mas em caso de um olhar perdido numa livraria, uma capa cativante pode chamar o olhar (o que a leitura revela depois já é outra história). Mas em última instância, compramos o livro pelo conteúdo. Porque nos dá prazer ler os livros.
Desde quando é que o acto de comprar um livro depende mais daquilo que ele traz consigo do que simplesmente do seu conteúdo? Desde que as editoras acham que para nós mulheres comprarmos um livro, basta que seja bonitinho e tenha um romance comovente, e não conseguiremos resistir. É giro, eu percebo! Eu acho giro! Mas não é por isso que vou comprar o raio do livro! A expressão "livro de gaja" nunca teve tanta força.

O que está a acontecer aos livros? A verdade é que vende, e isso é que me irrita.

Fim do desabafo.



PS- Como raio esperam que eu enfie na minha estante um livro com uma flor de plástico colada na capa? o.O'

23/11/2010

O Homem Pintado, rabiscado

Chegou hoje pelo correio o meu exemplar "encomendado" de O Homem Pintado, de Peter V. Brett. 
O autor esteve no Fórum Fantástico 2010, mas eu não pude estar presente neste evento.O Fiacha e a Puky, e também a Miah (fórum Bang!) fizeram o enorme favor de me proporcionar este pequeno prazer de ter o livro autografado pelo autor, com uma dedicatória especial para os fans portugueses no Fórum Fantástico. Adorei o esforço e paciência do senhor e a nova versão "americanizada" do meu nome :) 
Obrigada aos meus três heróis pela paciência :)



22/11/2010

Campanha Presença


O Natal chega cada vez mais cedo, e apesar da irritação que isso me causa a maioria do tempo, há coisas boas que vêm por acréscimo. É o caso desta campanha de Natal da Presença. Os livros que escolhermos para oferecer pelo site da editora, convertem-se em crédito na nossa conta cliente. Cool, hein? :)


Como funciona?

  1. Escolha a oferta. Pode ser qualquer livro pertencente ao catálogo da Editorial Presença, um cheque-livro, ou se preferir, ambos. No caso do cheque, tem apenas de definir o seu valor e deixar a escolha para o presenteado.
  2. Preencha os dados. O seu nome, a mensagem que deseja enviar, o nome do presenteado e o seu email. Se a oferta for um livro, escolha o país de destino, se pretende que o livro seja embrulhado e se deseja ocultar ou não o livro oferecido.
  3. Efectue o pagamento.
  4. O presenteado recebe o email com a informação da oferta. Para garantia de que o email foi bem recepcionado e visualizado, é aconselhável que estabeleça um contacto com o destinatário da oferta.
  5. Oferta aceite. O livro é expedido e/ou o valor do cheque-livro é creditado na conta-cliente do presenteado.
  6. O valor que gastou é agora devolvido para a sua conta-cliente.

18/11/2010

Duna, Frank Herbert

Duna, Frank Herbert
Editora: Saída de Emergência
Título Original: Dune
Tradutor: Jorge Candeias
Nº Páginas: 576



Tem nas suas mãos aquele que é considerado o melhor romance de ficção científica de sempre. Uma obra que arrebatou a crítica com o estilo poderoso de Frank Herbert e conquistou milhões de leitores com a sua imaginação prodigiosa. Prepare-se para uma viagem que nunca irá esquecer, até um longínquo planeta chamado Arrakis...


Sinopse: O Duque Atreides é enviado para governar o planeta Arrakis, mais conhecido como Duna. Coberto por areia e montanhas, parece o local mais miserável do Império. Mas as aparências enganam: apenas em Arrakis se encontra a especiaria, uma droga imensamente valiosa e sem a qual o Império se desmoronará. O Duque sabe que a sua posição em Duna é invejada pelos seus inimigos, mas nem a cautela o salvará. E quando o pior acontece caberá ao seu filho, Paul Atreides, vingar-se da conspiração contra a sua família e refugiar-se no deserto para se tornar no misterioso homem de nome Muad'Dib. Mas Paul é muito mais do que o herdeiro da Casa Atreides. Ao viver no deserto entre o povo Fremen, ele tornar-se-á não apenas no líder, mas num messias, libertando o imenso poder que Duna abriga numa guerra que irá ter repercussões em todo o Império...

  

Opinião: Confesso que uma das minhas falhas literárias é no género da FC. Para uma junky de filmes de ficção científica desde miúda, nem sei explicar porque é que nunca peguei numa verdadeira obra literária do género. Tratarei de resolver este assunto nas próximas leituras! Para já, comecei com Duna, de Frank Herbert. Aparentemente não poderia ter-me estreado com melhor material, uma vez que este é considerado “O Senhor dos Anéis da Ficção Científica”.

Travei o primeiro conhecimento com o universo de Dune na minha infância. O filme saiu antes de eu ter nascido, mas o VHS passava muitas vezes no vídeo lá de casa. Vi-o a última vez certamente há mais de 10 anos, e já recordava muito pouco da história, além de Arrakis e o Muad’Dib de olhos de profundo azul brilhante. Agora que finalmente li o livro de Frank Herbert que deu origem ao filme (e a diversos jogos, séries de tv, etc) é engraçado ter sentido que aquilo que mais recordava do filme era o que menos importância tem no contexto global do livro. Recordei os excelentes fatos destilatórios, os vermes da areia, o planeta deserto de Duna e as suas dunas, os olhos de profundo azul e as armas de laser, e claro, Muad’Dib. Mas ao recordar todas essas coisas, quase que elas foram afastadas para o segundo plano, à medida que descobria e me perdia no tom épico da história.

A casa Atreides é nomeada o poder governante no inóspito planeta Arrakis. Apesar de ser a única fonte no universo da valiosa especiaria Melange, poucos consideram Duna um destino suportável. Mas a ausência de água, temperaturas abrasadoras numa superfície quase totalmente coberta por areia e rocha e um povo nativo pouco dócil – os Fremen – não constituem o real perigo para a casa Atreides. Começamos por conhecer o jovem Paul Atreides, filho do Duque Leto Atreides e da concubina Jessica, uma Bene Gesserit que teve a ousadia de gerar um filho sem o aval da sua Ordem (e treiná-lo nos seus ensinamentos mentais e físicos). Paul rapidamente se destaca com a sua familiaridade e fácil adaptação à agreste realidade de Arrakis. Quando a conspiração do inimigo mortal, o Barão Harkonnen, se concretiza, Paul e a mãe vêm-se obrigados a recuar para o deserto profundo e a viver entre os fremen. Mas o que surgiu como uma luta pela sobrevivência torna-se um intenso propósito superior a uma simples vingança.

Este livro tem todos os elementos que uma obra literária deve ter. Tem personagens densas e cenários bem construídos. Tem um fio condutor em redor do qual se desencadeia toda a história. Tem as motivações das suas personagens expostas nas suas acções. Tem tragédia, amor, honra e um “motivo maior”. Tem um universo complexo e bem construído. E principalmente, é completamente actual, não esquecendo a data da sua publicação em plenos anos 60 do século passado!
Filosofia, religião, messianismo e propósito. Culto, tragédia, devoção e ecologia. Tudo isto é Duna.

As analogias da cultura nómada árabe na construção dos Fremen, povo do deserto estão bastante bem conseguidas e é um dos factores que torna este livro bastante actual.

Além do ”conteúdo”, este livro está bastante bem escrito. Reconheço que é um estilo pouco vulgar e por vezes difícil, mas é estimulante e compensador ao mesmo tempo. Gostei bastante das introduções a cada capítulo, com as epígrafes em forma dos excertos dos textos literários da Princesa Irulan. Dão profundidade à narrativa e impelem o leitor a querer ler mais.

Esta obra não é perfeita, como nenhuma é. As motivações internas das personagens, sempre totalmente centradas em Muad’Dib, e o tom dos discursos e dos conhecimentos prescientes de Jessica e Paul chegam a ser cansativos no seu tom repetitivo. Mas essa repetição deve-se muito ao facto de termos a visão do pensamento de todas as personagens, mudando o foco com o decorrer da acção.

O melhor romance de Ficção Científica de sempre, dizem eles. "Eles" devem ter lido muitos. Eu só li este, e fiquei totalmente rendida. É uma obra obrigatória.

O melhor: O tom épico de todo o livro
O pior: Já devia ter lido isto há anos!

5/5 - Excelente!

17/11/2010

Cat Shelf

Gosto de livros. Gosto de gatos. Nada mais a acrescentar.




O dono desta foto (e dos felinos) é Jim Skea, postado aqui

16/11/2010

Está a chegar...

O início do fim. Depois de ter terminado a minha saga mais que querida com os livros, também os filmes Harry Potter estão a chegar ao fim.
Nem posso começar a explicar como estes livros foram importantes para mim, como ainda são, e como me marcaram. Independentemente de febres mundiais, merchandisings e outros mercados oportunistas, os livros do Harry Potter marcaram uma geração. Uma geração de leitores que cresceu com o Harry e restantes personagens desde dos 13 anos ou perto daí. Que acompanhou a evolução dos livros de volume para volume. Que aprendeu a amar as personagens (e até perdoar ao Harry por ser a mais estúpida de toda a saga) e a esperar, sempre a esperar, que saísse o volume seguinte. Fui crescendo ao mesmo tempo que as próprias personagens cresceram e evoluíram, e envolvi-me com as suas vidas ao longo de muitos anos. Quase como uma longa amizade de quase 10 anos.
Quando saiu o último livro, foi o terminar de um ciclo. Senti um vazio enorme, como se uma fase da minha vida tivesse terminado (Nem mencionando "duvidoso" último capítulo da saga). Nem conseguia acreditar que desta vez não ia esperar por um novo livro! Mas depois pensei: "Bom, ao menos ainda faltam os filmes..."

Qualquer pessoa que goste de HP certamente concordará que os filmes não acompanham a complexidade dos livros, como aliás, é frequente, e normal em livros que passam para o cinema. No entanto, ao longo de todos estes filmes, também eles acabaram por fazer parte do universo Harry Potter. Mesmo com todos os cortes de partes importantes, algumas cenas e personagens que não são bem como imaginámos, os filmes são sempre a materialização e a realização visual de cenas, personagens e cenários que desejamos ver. Para mim, hoje em dia são quase como "matar saudades" dos livros, com algo de novo.
É por isso que estou ansiosa pelo filme. O livro 7 foi dividido em dois filmes, a segunda parte  estreia em Junho de 2011. Vou fazer de conta que não é pura manobra de "fazer render o peixe" :) 


Esta semana estarei algures numa sala de cinema a ver este filme.
Estreia 5a feira, dia 18.

A Mecânica do Coração, Mathias Malzieu


A Mecânica do Coração
de Mathias Malzieu
Páginas: 144
Editor: Edições Contraponto
ISBN: 9789896660734

Sinopse: Edimburgo, 1874. Jack nasce no dia mais frio do mundo, com o coração… congelado. A Dr.ª Madeleine, a parteira (segundo alguns, uma bruxa) que o trouxe ao mundo, consegue salvar-lhe a vida instalando um mecanismo - um relógio de madeira - no seu peito, para ajudar o coração a funcionar. A prótese resulta e Jack sobrevive, mas com uma contrapartida: terá sempre de se proteger das sobrecargas emocionais. Nada de raiva e, sobretudo, nada de amor. A Dr.ª Madeleine, que o adopta e vela pelo seu mecanismo, avisa: «o amor é perigoso para o teu coraçãozinho.» Mas não há mecânica capaz de fazer frente à vida e, um dia, uma pequena cantora de rua arrebata o coração - o mecânico e o verdadeiro - de Jack. Disposto a tudo para a conquistar, Jack parte numa peregrinação sentimental até à Andaluzia, a terra natal da sua amada, onde encontrará as delícias do amor… e a sua crueldade. Um conto de fadas para adultos, ao estilo de Tim Burton ou Lewis Carrol.



Opinião:
Este pequeno livro cativou-me assim que o vi. Desde a capa, o título, a sinopse que li apenas na diagonal… O tom da narrativa seduziu-me logo no primeiro parágrafo.
O nosso protagonista, Little Jack, tem a infelicidade de vir ao mundo no Dia Mais Frio do Mundo. Tão frio que o seu coraçãozinho nasce gelado. A Dra Madeleine, médica-parteira peculiar, salva a vida ao pequeno Jack quando decide instalar no seu peito um relógio de madeira, acertando a sua vida ao permitir que o seu coração funcione a corda.
Mas um coração controlado por um mecanismo de relógio é uma peça frágil, e Madeleine desde o início que alerta o seu protegido para a necessidade de se manter afastado de emoções demasiado intensas para o relógio de cuco, como as resultantes de amor ou de raiva. As engrenagens são sensíveis e os ponteiros não se podem desregular, e o cuco não pode perder a hora. Um dia na infância de Jack em Edimburgo, encontra uma pequena cantora desastrada. A voz e fragilidade de passarinho de Miss Acácia aceleram o coração de Jack num turbilhão de emoção e fazem disparar o cuco descontroladamente! Mas os avisos de Madeleine não são em vão, será que o coraçãozinho de Jack aguenta os prazeres e as tristezas da paixão?
Apreciei cada momento desta pequena leitura. É uma história adorável e um conceito encantador. A escrita é despretensiosa e ritmada, tornando-se cativante e poética. Este livro cumpre o seu propósito, senti que a premissa tem conteúdo para uma abordagem mais profunda das personagens e originar uma história “maior”. Mas senti que parte da beleza desta obra é a sua brevidade.
Apesar de embevecida com o tom da história passada no séc. XIX, não pude deixar de reparar em alguns pormenores, como referências a helicópteros, etc…
 Além disso, este livro é claramente “material Tim Burton”. Admitindo a originalidade do escritor, e não desprestigiando, é inevitável a associação com o universo gótico e delicioso do realizador.
Uma mistura de Eduardo Mãos-de-Tesoura com conto de fadas, com uma boa dose de tragédia, ao mesmo tempo madura, e docemente infantil.

O melhor: O tom despretensioso do texto e a premissa.
O pior: É curto. Lê-se demasiado rápido.

4/5 - Gostei muito

14/11/2010

Cidade dos Livros

This is where we live.
É aqui que vivem os bibliófilos =)


Enviaram-me este link, adorei!

13/11/2010

Deixa-me entrar

Eu quero este livro!


 

Deixa-me Entrar

Autor: John Ajvide Lindqvist

ISBN: 978-989-666-031-4;  

Nº de pág.:456
Pvp:19,90€





Sinopse: Oskar e Eli. De formas diferentes, são ambos vítimas. É por isso que, contra todas as probabilidades, se tornam amigos.
Oskar tem 12 anos e vive com a mãe num bairro social em Balckeberg, um subúrbio cinzento e pacato de Estocolmo. O pai desapareceu das suas vidas e ele é vítima de bullying na escola. Eli é uma rapariga misteriosa e reservada, que se muda com o pai para o apartamento ao lado. Eli não vai à escola e só sai de casa à noite.
Presos cada um na sua solidão, Oskar e Eli encontram um no outro a compreensão que o mundo lhes nega. E quando o lado mais obscuro de Eli se revela, Oskar descobre o verdadeiro preço da amizade…

Sobre o autor:


John Ajvide Lindqvist nasceu em 1968 em Blackberg, um subúrbio de Estocolmo (onde muitos dos seus romances têm lugar). Sempre sonhou ter uma profissão assustadora e fantástica: primeiro tornou-se ilusionista (foi quase campeão de truques de cartas num concurso internacional) e depois cómico. Fez comédia stand-up durante mais de 12 anos e foi dramaturgo e guionista para a TV sueca. Deixa-me Entrar, o seu primeiro romance, foi um best-seller internacional, tendo sido adaptado duas vezes ao cinema. Os seus restantes romances – sempre sobre temas relacionados com a fantasia e o terror – estão publicados em todo o mundo e são também grandes sucessos junto da crítica e do público.

«Uma história de terror cativante, mas também uma história muito bem construída sobre as dores da adolescência.»
Sunday Telegraph

«Uma abordagem perturbante e convincente do horror banal da normalidade.»
Time Out

«A não perder.»
The Times

«Esta fábula obscura de Lindqvist seria de uma violência gratuita se não fosse tão bem escrito.»
The Guardian

«Um romance maravilhosamente elegante e melancólico.»

Kirkus Reviews

Winking Books

Falta de espaço nas estantes? Têm em casa uma série de livros que já leram, e não se importam de desfazer deles? Gostavam de trocar esses livros por outros que querem ler?
Muitos já devem conhecer o Bookmooch, um site internacional de troca de livros muito dinâmico. Como é natural, a maioria dos livros são em inglês.

Tomei conhecimento através da Elphaba deste site. Em tudo semelhante ao Bookmooch, com a particularidade de ser em português! Numa escala menor, mas já bastante preenchido, esta plataforma é a solução para os problemas de muitos bibliófilos por aí. Eis o esquema básico de funcionamento:


Segui o exemplo dela e inscrevi-me. Vou ter de fazer uma selecção cuidadosa dos títulos que vou adicionar por lá, sou um pouco possessiva com os meus livros. Visitem!

7 Pecados Mortais - 7 Livros Capitais



Esta campanha temática da Presença já está em vigor há algum tempo, mas resolvi divulgá-la um pouco por aqui.
Primeiro que tudo, adorei o conceito. 7 Pecados Mortais - 7 Livros Capitais. O tema de cada um dos livros sugere um dos pecados capitais. E depois, verifiquei que os títulos constituem uma excelente selecção, e a preços atractivos. Tenho especial curiosidade em relação à Avareza, Ira e Orgulho. eA não perder.


EDIT: Bom, parece que a Presença mantém a campanha, mas sem as promoções! Já não vou a tempo. 

09/11/2010

A Senhora de Shalador

Esta novidade da Saída de Emergência merece-me atenção especial, e como tal, tem direito a um post exclusivo! 

Anne Bishop é uma das minhas autoras favoritas, sem qualquer hesitação.  
O seu universo das Jóias Negras, em particular na Trilogia das Jóias Negras, seduziu-me desde o primeiro momento, e arrebatou-me ao longo dos três volumes coma uma intensidade que um livro não me proporcionava em muito tempo.
Filha do Sangue apresenta-nos uma Jaenelle jovem, mas poderosa desde o início da sua convivência com as apaixonantes personagens do Reino das Trevas, com um ritmo de narrativa que nos faz não querer parar de ler e um final arrebatador, este mergulhar no mundo das Jóias Negras proporciona uma leitura fantástica.



Se em Herdeira das Sombras ficamos a conhecer melhor o círculo de personagens que orbita em redor desta desconcertante Jaenelle, ao mesmo tempo toda uma rede de acontecimentos se estabelece e a malícia e perfídia se espalham nos Reinos dos Sangue. Porque esta é uma das particularidades da escrita de Bishop: amamos as nossas personagens na mesma medida em que odiamos as “más”, com a sublime aceitação de que as personagens que admiramos não são apenas feita de luz. Muito pelo contrário.
O último volume da trilogia, Rainha das Trevas, é absolutamente magnífico. É o culminar de toda uma espiral de poder, amor, maldade e sacrifício. É um final desconcertante, completo e incompleto. É arrebatador.
Um universo negro e obscuro, com personagens tão humanas como fantásticas, e um conceito de bem e mal muito particular, extremamente preciso. É um mundo em que depois de entrarmos, dificilmente conseguimos sair. As personagens ficam connosco, não nos largam e não queremos esquecê-las.
É também um pouco esse o sentimento da própria autora, que gradualmente nos vai presenteando com novos livros deste universo negro tão valioso. Variando em alguma medida o foco dos seus livros.




Depois da trilogia, foram editados mais dois livros na continuidade dessa história. Teias de Sonhos é uma colectânea de quatro short-stories sublimes, passadas em diferentes contextos temporais relativamente à trilogia, com foco em personagens individualmente e episódios particulares. É um complemento delicioso à trilogia, matamos saudades e ficamos com mais ainda. Jóia Perdida é um livro passado no final da trilogia e de Teias de Sonhos, e relata um episódio em particular, com uma das personagens mais interessantes e apaixonantes deste universo no centro: Surreal SaDiablo. É de certa forma um tributo a esta mulher e aos que a amam, como nós, leitores.




Num universo totalmente independente dos Sangue e das Jóias, Anne Bishop trouxe-nos os complexos e maravilhosos mundos de Efémera "onde a terra se altera em resposta aos mais profundos desejos e medos dos seus habitantes", com os seus dois livros Sebastian e Belladona. Num universo não tão negro e visceral como o dos Sangue, Bishop consegue igualmente presentear-nos com excelentes personagens e enredos apaixonantes.







Igualmente no universo dos Sangue, mas numa escala temporal e espacial distinta, temos Anel Oculto. É um livro igualmente apaixonante, com apenas uma das personagens centrais envolvido no enredo: o magnífico Daemon Sadi. Aliança das Trevas segue na mesma linha de contexto espacial de Anel Oculto, com um lapso de 100 anos entre as duas histórias. Pela primeira vez lidamos com uma protagonista de Jóia Clara, mas desenganem-se se pensam que Cassidy é menos apaixonante, ou o seu mundo menos empolgante. Esta Rainha acaba rodeada das personalidades mais poderosas do seu tempo, Príncipe dos Senhores da Guerra de Jóia Negra e Ébano-Acinzentada, filhos do Senhor Supremo do Inferno em pessoa! Ingredientes suficientes para nos manter agarrados às suas páginas.
 
É no seguimento deste livro que nos surge o mais recente lançamento desta autora em Portugal. A Senhora de Shalador é a continuação do percurso de Cassidy e dos seus amigos e da sua corte.
Devo dizer que, além disto, pouco mais sei acerca do conteúdo desta obra. Nem a sinopse li com atenção. Porquê? Porque já estou à espera deste livro, e ansiosa pela sua publicação há já algum tempo. Ser um livro desta autora soberba é motivo suficiente para estar imediatamente na minha lista de aquisições e leitura para breve. É uma autora da qual não me canso e à qual me mantenho fiel. Não será certamente leitura para todos os gostos, mas recomendo vivamente aos fans de fantástico, pois é sem dúvida uma autora fantástica. 
Para os mais distraídos, basta atentar ao meu nick SaDiablo, que não engana. 

À venda a 12 de Novembro!





Título: A Senhora de Shalador
Autora: Anne Bishop
Coleção: Bang!
Núm. páginas: 496
ISBN: 9789896372866



Sinopse: Durante longos anos, o povo de Shalador suportou as crueldades das Rainhas corruptas que reinavam, proibindo tradições, punindo quem se atrevia a desafiá-las e forçando muitos à clandestinidade. Pese embora os refugiados tenham encontrado abrigo em Dena Nehele, nunca conseguiram considerar esse lugar como a sua terra. Agora, depois da aniquilação dos Sangue deturpados de Dena Nehele após a purificação, a Rainha de Jóia Rosa, Senhora Cassidy, assume como seu dever restaurar a terra e dar provas das suas capacidades como soberana. Ciente de que para assumir tal tarefa irá precisar de todo o ânimo e coragem que conseguir reunir, invoca o poder dentro dela que nunca fora posto à prova, um poder capaz de a consumir caso não consiga controlá-lo. Ainda que a Senhora Cassidy sobreviva à sua prova de fogo, outros perigos a aguardam. Pois as Viúvas Negras descortinam nas suas teias entrelaçadas visões de algo iminente que irá mudar a terra - e a Senhora Cassidy - para sempre.


Novidades Saída de Emergência - Novembro

Este mês a Saída de Emergência  publica este mês as seguintes novidades:




Título: Os Céus de Montana
Autora: Nora Roberts
Chancela: Chá das Cinco / 2010
Núm. páginas: 400
ISBN: 9789898032935
Pvp: 18.85€
 Sinopse: Quando Jack Mercy morreu deixou um rancho no valor de muitos milhões de dólares. Agora, as suas três filhas - cada uma nascida no seio de um casamento diferente e sem ligação com as irmãs - reúnem-se para ouvirem a leitura do testamento. Mas as jovens ficam chocadas ao descobrirem que, antes de qualquer uma delas poder herdar a sua parte, terão de viver em conjunto no rancho durante um ano. Será isso possível sendo irmãs...mas completamente estranhas? Cedo vão ter de descobrir, pois ao herdarem o rancho também herdaram um antigo inimigo. E se o azedume e as feridas antigas as dividirem, serão destruídas sem piedade.



Título: A Alma das Pedras
Autora: Paloma Sánchez-Garnica
Chancela: Saida de Emergência / 2010
Núm. páginas: 496
ISBN: 9789896372880
Pvp: 22.95€



Sinopse: No ano de 824, três peculiares personagens: um ermita, um Bispo e o seu ajudante, descobrem uma tumba cujos restos mortais asseguram ser do apóstolo Santiago. Nasce assim, perto de Finis Terrae (lugar conhecido como o Fim do Mundo) o santuário de Santiago de Compostela. Para maior glória de Deus. Dois séculos mais tarde, uma jovem nobre, Mabilia, descobre uma marca criada pela mão de um pedreiro, que a conduz a um pergaminho no qual é relatado o milagroso achado dos restos mortais de Santiago. Mabilia decide empreender numa busca pela verdade. Na sua peregrinação conhecerá a bondade que inspira esta viagem, a construção de cidades, edificação de mosteiros, caminhos e pontes, bem como o lado mais obscuro dos pedreiros e do seu dom de "arrancar a alma às pedras" para evitar o esquecimento. A alma das pedras é uma intensa aventura com muita acção num mundo medieval repleto de mistérios e perigos, que cativará os leitores mais curiosos e inquietos.




Título: A Verdadeira Peregrinação
Autora: Sónia Louro
Chancela: Saida de Emergência / 2010
Núm. páginas: 320
ISBN: 9789896372811
Pvp: 18.85€


Durante 400 anos, a Peregrinação de Fernão Mendes Pinto foi vista como um rol de falsidades. Mas tudo está prestes a mudar...
Sinopse: A casa de Guilherme Fonseca é assaltada depois do jovem encontrar uma misteriosa mensagem junto dos restos mortais do avô. A curiosidade em a decifrar transforma-se em urgência pois os assaltantes parecem querer algo mais: as caixas com apontamentos que o avô levou grande parte da vida a reunir. Depois de muito penar com cifras e números enigmáticos, Guilherme só tem uma certeza: as respostas estão num velho manuscrito encadernado a couro vermelho. Contendo tudo aquilo que Fernão Mendes Pinto, por medo da Inquisição, não colocou na Peregrinação, o manuscrito tem um nome revelador: A Verdadeira Peregrinação. Com a possibilidade de encontrar a mítica ilha do Ouro com todas as riquezas que Fernão Mendes Pinto descreveu, haverá algum tesouro maior para Guilherme almejar?




Título: As Garras da Águia (reedição)
Autor: Simon Scarrow
Chancela: Saida de Emergência / 2010
Núm. páginas: 304

ISBN: 9789896372804
Pvp: 18.98€


Sinopse: No terrível Inverno de 44 D.C., vinte mil legionários estacionados na Britânia aguardam impacientemente que a Primavera chegue para retomarem a conquista da ilha. A resistência bretã está cada vez mais aguerrida e os nativos não perdem uma oportunidade de minar os esforços da poderosa Roma. Quando os mais selvagens resistentes, os druídas da Lua Negra, capturam a mulher e os filhos do General Aulo Pláucio, é necessário recorrer a uma medida drástica: dois voluntários da Segunda Legião que se infiltrem em território inimigo numa tentativa desesperada de resgatarem os prisioneiros. Essa sorte cabe ao centurião Macro e ao jovem Cato. Na calada da noite, abandonam o acampamento com a missão de encontrarem a família do general antes que seja sacrificada aos deuses negros dos druídas. Os dois homens sabem que se encaminham para uma morte quase certa. E a sua única esperança é que, com coragem e engenho, possam ludribiar os inimigos mais selvagens e cruéis que alguma vez combateram.



À venda a 12 de Novembro!