Título: Room
Autor: Emma Donaghue
Nº de páginas: Kindle edition
Sinopse: To 5-year-old Jack, Room is the entire world. It is where he was born and grew up; it's where he lives with his Ma as they learn and read and eat and sleep and play. At night, his Ma shuts him safely in the wardrobe, where he is meant to be asleep when Old Nick visits.
Room is home to Jack, but to Ma, it is the prison where Old Nick has held her captive for 7 years. Through determination, ingenuity, and fierce motherly love, Ma has created a life for Jack. But she knows it's not enough---not for her or for him.
Told entirely in the language of the energetic, pragmatic 5-year-old Jack, ROOM is a celebration of resilience and the limitless bond between parent and child, a brilliantly executed novel about what it means to journey from one world to another.
Opinião: Este livro chamou-me à atenção quando estava a ser traduzido pela Cristina Correia, a tradutora para português. A sua opinião pessoal, positiva mas pouco definida (“Bom, mas diferente, e forte” terão sido sido mais ou menos as suas palavras), a qual tenho sempre em consideração, fez-me colocar o livro na wishlist sem grandes hesitações. Mesmo sem saber quase nada sobre a história.
E de facto ela tinha razão. Este livro é bom, mas diferente de tudo o que já li, e bastante forte. É bom porque me manteve agarrada, mesmo quando ainda não percebia bem do que se tratava (a linguagem, as descrições, o contexto da situação). Diferente, porque lemos esta história através do ponto de vista de Jack, um menino de 5 anos, que vive no Quarto, e como tal, a escrita exprime a linguagem e raciocínio duma criança, em particular desta criança especial. E forte, porque à medida que lemos o dia-a-dia e os desafios que surgem no Quarto de Jack, percebemos o que significa, e o que na realidade representa a existência do Quarto e de Jack.
Emma Donahue escreveu de forma brilhante a simples e maleável mente de uma criança. Um conceito que pode parecer fácil de concretizar, mas a verdade é que é tão difícil despir a maneira como vemos o mundo da complexidade da realidade de um adulto que a sua escrita neste livro é verdadeiramente impressionante.
E principalmente (e não querendo revelar demasiado do enredo), considero que a maneira como Jack fala, pensa e lida com uma situação que se revela bastante perturbadora e angustiante, e o desenrolar da história até ao final, torna este livro diferente. É sem dúvida daqueles capazes de dividir opiniões, agradando a uns e sendo detestado por outros leitores. Só posso dizer que para mim foi a mistura improvável (e bem conseguida) da inocência de um menino de 5 anos e noções horríveis do comportamento humano que me fizeram destacar este livro.
E de facto ela tinha razão. Este livro é bom, mas diferente de tudo o que já li, e bastante forte. É bom porque me manteve agarrada, mesmo quando ainda não percebia bem do que se tratava (a linguagem, as descrições, o contexto da situação). Diferente, porque lemos esta história através do ponto de vista de Jack, um menino de 5 anos, que vive no Quarto, e como tal, a escrita exprime a linguagem e raciocínio duma criança, em particular desta criança especial. E forte, porque à medida que lemos o dia-a-dia e os desafios que surgem no Quarto de Jack, percebemos o que significa, e o que na realidade representa a existência do Quarto e de Jack.
Emma Donahue escreveu de forma brilhante a simples e maleável mente de uma criança. Um conceito que pode parecer fácil de concretizar, mas a verdade é que é tão difícil despir a maneira como vemos o mundo da complexidade da realidade de um adulto que a sua escrita neste livro é verdadeiramente impressionante.
E principalmente (e não querendo revelar demasiado do enredo), considero que a maneira como Jack fala, pensa e lida com uma situação que se revela bastante perturbadora e angustiante, e o desenrolar da história até ao final, torna este livro diferente. É sem dúvida daqueles capazes de dividir opiniões, agradando a uns e sendo detestado por outros leitores. Só posso dizer que para mim foi a mistura improvável (e bem conseguida) da inocência de um menino de 5 anos e noções horríveis do comportamento humano que me fizeram destacar este livro.
O melhor: As descrições do Quarto e o ponto de vista de Jack
O pior: Saber que a vertente “adulta” da história, é bem real e perturbadora, ainda que bem exposta.
4/5 – Gostei bastante
E' forte, mas estranhamente nao o achei deprimente. Provavelmente porque vemos tudo do ponto de vista do Jack, que apesar de tudo e' uma crianca saudavel e feliz. Li-o ha uns 2 anos mas ainda e' dos livros que recomendo mais.
ResponderEliminarAlex, acho que é precisamente isso, o facto de vermos tudo do ponto de vista do Jack, evita que seja tão deprimente como poderia ser de outra forma.
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